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Como ficaram o Congresso e o Senado depois das eleições de 2020?

  • Foto do escritor: Alexandre Matos
    Alexandre Matos
  • 18 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de jan. de 2021


Fotografia: Getty Images

Ao fim de 10 anos de controlo Republicano do Senado, o partido Democrata volta a ter o poder, depois das vitórias nas duas eleições run-off no estado da Georgia.


No dia 3 de novembro, os norte-americanos foram às urnas não só para votar no Presidente mas também para o Senado e o Congresso. No que diz respeito à câmara mais baixa, o Congresso, não se esperava que os democratas perdessem controlo, visto que a vantagem era larga. Os republicanos até conseguiram conquistar alguns lugares, mas o balanço final é de uma maioria de 222 para 211.

Já no Senado, era improvável uma troca inversa da do Congresso. O partido Republicano tinha mais 6 assentos que o Democrata, e no dia das eleições apenas houve uma troca. Faltavam duas eleições run-off, que acontecem em determinados Estados quando, numa primeira volta, o candidato não tem a maioria, na Georgia. Os Senadores eram David Perdue e Kelly Loeffler, que enfrentavam Jon Ossoff e Raphael Warnock.


Os republicanos precisam de ganhar apenas uma das corridas para manter a maioria. Contudo, contra quase todas as expectativas, os dois democratas venceram as respectivas eleições e fizeram história na Georgia: foi a primeira vez que o Estado elegeu um candidato presidencial e dois senadores democratas na mesma série de eleições. Warnock também fez história por ser o primeiro Senador afro-americano na história da Georgia.


O Senado fica então com 50 Senadores Democratas e 50 Republicanos, sendo que quando é o caso de um empate cabe ao vice-presidente o voto decisivo. Tendo em conta que a vice-presidência vai ser de Kamala Harris, teremos, pela primeira vez desde 2011, um partido Democrata com controlo da Casa Branca e do Senado.



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