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Futebol de formação: a incerteza paira no ar

  • Foto do escritor: Jornal Espectro
    Jornal Espectro
  • 2 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura
Tradicional "rodinha" após um jogo pré-pandemia - Fotografia: Facebook Futebol Clube Cesarense

A aura do futebol de formação está ferida e mais cinzenta do que o habitual. O regresso da competição entre os mais jovens, suspensa desde março passado devido à covid-19, está em andamento, mas suscita muitas dúvidas.


Estima-se que, só a nível federado, a pausa sem precedentes que se verificou e que abanou,

por completo, o universo do futebol tenha obrigado à paragem de 150 mil praticantes. Porém, a retoma da atividade desportiva, nos escalões de formação, deu, novamente, o tiro de partida, ainda que em pequenos “passos de bebé”.


Numa breve viagem ao complexo desportivo do Futebol Clube Cesarense, em Oliveira de

Azeméis, percebemos em que moldes o regresso do desporto rei se está a concretizar.

Um dos principais receios, latentes no panorama dos dias que correm, passa pelo eventual

abandono de muitas crianças, situação que preocupa os responsáveis.


Esta retoma a meio gás é mais uma etapa de um processo evolutivo e que se espera de muitas dificuldades. Mais do que o reaparecimento da modalidade na vida de muitos jovens, o Futebol não deve ser encarado apenas como um palco de competição. Deve também ser visto como uma atividade de bem estar físico e psíquico e de socialização entre todos os envolvidos, o que atesta a sua importância.


Assim, é prioritária uma reinvenção nos quadros do futebol de formação para que o futuro

consiga ser risonho e para que o amor por esta modalidade, que une as pessoas não se

desvaneça.


Reportagem por Alexandre Matos e Fábio Lopes

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